quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Fúria doméstica: mulheres são alvo de violência no mundo inteiro




A violência contra a mulher tem crescido em diferentes países do mundo, chamando a atenção da comunidade internacional para os ataques cada vez mais agressivos contra mulheres de todas as idades.
Na última terça-feira (7), foi celebrado no Brasil o 6º ano da lei Maria da Penha, que facilitou as denùncias das mulheres contra os agressores. Mesmo assim, ainda são frequente os casos que não chegam à polícia e acabam em morte.
Na maioria das situações, o ex ou os atuais companheiros são os responsáveis pelos crimes. Nesses casos, os homens atacam com as próprias mãos ou planejam o ataque e contratam outra pessoa para cometer o crime.
Países como Paquistão, Afeganistão, Colômbia e o próprio Brasil já foram palcos para ataques chocantes que resultaram em mutilações, rostos desfigurados e mortes.

Patricia Lefranc é protagonista de um dos casos mais famosos de ataques realizado por ex-companheiros. A belga, de 48 anos, ficou desfigurada após seu ex-namorado lançar ácido sulfúrico em seu rosto e corpo em 2009, após Patricia por fim no relacionamento do casal.

Patricia ficou três meses em coma e passou por cerca de 86 cirurgias para recuperar a pele e os traços de seu rosto. Atacada com ácido sulfúrico, belga diz que ex-amante a transformou em um monstro.
Em março deste ano, Richard Remes, autor do crime, foi julgado e condenado a 30 anos de prisão pelo ataque contra a ex-namorada


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Aisha Mohammadzai,  do Afeganistão, ficou conhecida mundialmente após ter sido atacada, perdendo parte do nariz e as orelhas.
Aisha sofria constantes abusos da família de seu marido, que a maltratavam e a obrigavam a dormir no estábulo com os animais. Quando Aisha tentou escapar, a família a perseguiu e, quando a encontrou, mutilou seu rosto.

A jovem, que na época do ataque tinha 18 anos, passou por vários meses de reabilitação e cirurgias. Aisha foi para os Estados Unidos, onde passou por uma cirurgia para reconstrução de seu rosto. Afegã que perdeu orelhas e nariz tenta refazer a vida nos EUA.
A operação foi financiada pela Fundação Grossman Burn, que luta pelo fim da violência contra as mulheres. Na imagem, Aisha após o ataque a depois de sua cirurgia, com o nariz reconstruído.
 
 
 
 

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